Quem nunca quis saber como foi a infância? Como brincava, como falava, como se vestia… Muitos de nós temos a oportunidade de ver fotos e vídeos. Hoje, com as novas tecnologias, essas coisas se tornam mais fáceis.
E se essas lembranças viessem em vídeos, imagens e textos, tudo junto numa caixa de entrada de e-mail? Interessante, não é mesmo? Pois foi isso que Paula Chaddad, mãe do Alexandre, de 1 aninho, fez.
“Criei um e-mail para ele. (Claro que, na data de nascimento, registrei o ano errado, porque senão não dava para criar e-mail – tem que ter uma idade mínima). Aí, sempre que estou inspirada ou que quero registrar algum momento, mando e-mail para ele. Quando ele aprender a ler, começo a mostrar aos poucos, e quando ele for grande, dou a senha para ele.”
Registrar momentos importantes é sempre bom. Faz-nos relembrar o que e como aconteceu, como as pessoas e cenários estavam, do amor, carinho e cuidado e lembranças que só aquele momento nos traz. “Por exemplo: no dia do aniversário dele, o primeiro aniversário, eu mandei um e-mail contando para ele que eu estava trabalhando, que ele estava na casa dos avós e que à noite os familiares mais próximos iriam em casa comer um bolinho e que no sábado faríamos uma festa bem divertida para ele. Depois mandei outro e-mail com foto da festa e falando a respeito.”
Nunca sabemos quando vamos faltar, e às vezes não dizemos pessoalmente o quanto admiramos e amamos as pessoas próximas. A esse respeito, Paula Chaddad diz: “Algumas vezes, mando e-mail dizendo o quanto ele é importante para mim e o quanto me faz feliz. Outras vezes, mando foto de algum evento marcante: de quando ele começou a engatinhar, começou a andar etc. Uma coisa bem interessante é que outras pessoas também podem mandar e-mails para ele”.
“Quando eu não estiver mais por aqui, quero garantir que ele saiba de mim mesma o quanto o amo e o quanto ele me fez feliz… Acho que isso vai ser muito legal quando ele tiver os filhos dele, por exemplo. Ele terá um “diário” que nunca se perderá, e vai poder buscar semelhanças nos filhos pequenos dele com o que ele foi… Acho que é melhor do que escrever diário, livro ou caderno, que podemos perder ou estragar com o tempo. Os adultos de amanhã terão um registro lindo, coisa que nós não pudemos ter. E o mais importante: meu filho terá declarações escritas por mim mesma do quanto o amo. Imagina se todas as pessoas, após perderem a mãe ou o pai, tiverem isso…”
Não é demais? Ah! Se bobear, até este post a Paula vai enviar para o e-mail do Alexandre.
E você, como registra os momentos do seu filhote? Compartilhe conosco nos comentários.