As três doenças cujo nome assusta e muito a população mundial atual. Porém, no Brasil, o medo de um pequeno inseto, que carrega tantas doenças, tornou-se quase que um desespero. Algumas pessoas comparam os casos de recente aparecimento do mosquito Aedes Aegypti (transmissor das três doenças, fora outras que ele também transmite, como a febre amarela) há casos de dizimação humana, tais como tsunamis, terremotos ou furacões – dada devidas proporções, é claro.
Felizmente esses desastres naturais não fazem parte dos temores da população brasileira, entretanto, o pequeno mosquito que não voa mais que 50 cm do chão, sim. O temor é grande, e a população precisa conhecer um pouco de cada uma dessas doenças que estão fazendo o país entrar em estado de emergência de combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Neste artigo, traremos um pouco sobre cada uma das principais doenças portadas pelo Aedes Aegypti, sintomas, diferenças e tudo o que você precisa saber em poucas palavras sobre como combater esse pequeno animal.
Dengue
A dengue é uma doença febril aguda causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, sendo um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Segundo números apurados, cerca de 100 milhões de pessoas são infectadas ao ano em ambientes tropicais ou subtropicais, provocando sempre estado de alerta nesses países para a proliferação do mosquito transmissor.
Tipos de Dengue:
Dengue clássica
A dengue clássica é a forma menos abrasiva da doença, sendo muito comum ser confundida com a gripe. Seus sintomas envolvem um início súbito forte entre quatro a cinco dias, por esse motivo, entre os sintomas estão: febre alta, dores fortes e constantes na cabeça, cansaço excessivo e dor muscular, enjoos e vômitos, além de outros sintomas pouco comuns nos pacientes portadores da
Dengue Clássica.
Dengue hemorrágica
A dengue hemorrágica ocorre quando a pessoa infectada sofre alterações na sua coagulação sanguínea, sendo muito comum na segunda ou terceira infecção da doença, entretanto o seu tratamento deve ser procurado o mais rápido possível, pois pode levar a morte. Neste tipo de dengue, a pessoa sente sintomas iniciais semelhantes a dengue clássica, porém, no terceiro ou quarto dia após a infecção, surgem pequenas hemorragias causadas por vasos sanguíneos da pele ou de outros órgãos. A dengue hemorrágica é caracterizada pela baixa pressão arterial provocada por ela.
Febre Chikungunya
Muito semelhante a dengue, a Febre Chikungunya é transmitida através da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causando cansaço, mal estar, febre, apatia e dores de cabeça, fora outros sintomas não citados. Entretanto, eles são semelhantes aos da dengue – sendo confundidos diversas vezes. Porém, diferentemente da dengue, a Febre Chikungunya ataca fortemente as articulações. O vírus se espalha nas juntas dos pacientes, causando grandes inflamações, fortes dores, vermelhidão, inchaço e forte calor local. A doença é muito sentida e mais agressiva em pacientes neonatal e idosos.
Zika vírus
Transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, o vírus ZIKV (popularmente conhecido como Zika), tornou-se quase que um temor para a população mundial. Seus brandos sintomas como a febre baixa, coceiras na pele e manchas vermelhas não são a preocupação das causas do vírus. Ele tem sido comumente relacionado a casos de nascimento de microcéfalos (portadores de microcefalia), uma condição rara que ocasiona deformações na cabeça do recém-nascido. Além da Síndrome de Guillan-Barré, que é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca o sistema nervoso por engano, causando uma fraqueza muscular e inflamação nos nervos.
Para as mamães de plantão, as doenças são difíceis de ser diferenciadas nos bebês, já que não conseguem transmitir os sintomas que sentem pelo motivo de as doenças apresentarem as mesmas manchas, febre e dores nas articulações. São demasiadamente similares. Para prevenir, os métodos são sempre os mesmos: evitar acúmulo de água parada, tapar os vasos com terra e fechar caixa d’água. O Aedes Aegypti está voando por aí, e temos todos os recursos para combatê-lo, basta vontade própria para nos protegermos dessa epidemia que está presente em nosso país.