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Adoção: por que ela é tão importante nos dias de hoje?

Adoção: por que ela é tão importante nos dias de hoje?

dezembro 10, 2015 | Comportamento, Cuidados, Direitos, Educação, Todos Posts

A adoção é um dos mais belos atos de amor, de doação e de entrega. É gerar, no coração, uma nova vida que fará parte da vida, da família. É querer dar um destino diferente, com amor e proteção, para quem estava à espera de um lar.
Mas a adoção também é receber a alegria de ter um filho e desfrutar de todo o aprendizado que essa relação traz.
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Por que adotar?
Tanto famílias que não têm ou não podem ter filhos (biológicos) quanto aquelas que já os têm podem adotar. E têm suas razões para fazê-lo. A principal delas é o amor, a vontade de aprender, de ser pai e mãe, de vivenciar tudo isso, proporcionando uma família e um lar e recebendo de volta amor, carinho, crescimento pessoal. Ou seja, é uma relação de mão dupla, na qual ambas as partes, filhos e pais adotivos, se beneficiam mutuamente.
Há crianças de todas as idades, etnias e gêneros (e com as variadas especificidades) esperando um lar. Sabe-se que quanto mais velhas as crianças ficam, mais difícil é para elas serem adotadas – e mais difícil fica o sonho de terem um pai, uma mãe, uma família e todas as vantagens que uma vida mais familiar e social poderia lhe proporcionar.
Se o desejo de adoção já bateu por aí, pense bastante na possibilidade de abrir o coração para uma criança maior, ou, quem sabe, para irmãos (em diversos casos, são abandonados irmãos, e separá-los seria também uma grande dor para eles).
Afinal, é bem menor o tempo na fila de espera da adoção para quem não tem exigências por bebês, mesmo porque a “concorrência” por esse tipo de filho é maior, logo a “oferta” de crianças que não são necessariamente recém-nascidas é muito maior e, naturalmente, assim fica mais fácil de conseguir realizar o sonho da adoção.
Nesse ponto, a adoção torna-se um gesto ainda maior de nobreza, pois leva em consideração não apenas a necessidade do ego de quem adota, mas efetivamente as necessidades de uma vida que já existe, no caso uma criança já crescida ou um adolescente, que precisa de auxílio emocional, econômico, cultural e outros necessários a todo ser humano.
O que diz a legislação brasileira?
Segundo a legislação, qualquer pessoa maior de 18 anos, de qualquer sexo, com qualquer estado civil pode adotar uma criança que tenha consigo no mínimo uma diferença de idade de 16 anos.
Se já tomou a decisão, o primeiro passo a dar agora é procurar a Vara da Infância e da Juventude mais perto de casa com os documentos pessoais e dar entrada no processo, que é composto por entrevistas e avaliações.
E quanto aos direitos?
Os filhos adotivos possuem todos os direitos dos filhos naturais; sendo assim, os pais possuem os mesmos deveres.
Desde 2014, a mãe que adotar uma criança, independentemente da idade, tem direito à licença-maternidade de 120 dias, para que ocorra a ideal adaptação da criança em seu novo lar.
Reiteramos que se o desejo de se tornar mãe ou pai está pulsando forte em seu coração, procure saber mais sobre a adoção, converse com assistentes sociais, participe de grupos de apoio e conheça famílias com crianças adotivas. Abra-se para essa possibilidade de gerar uma nova vida, não no ventre, mas no coração.

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