O Dia Internacional da Alfabetização se aproxima, e, junto com ele, é nosso dever fazer uma reflexão mais profunda sobre esse tema. A data foi criada com o intuito de despertar a consciência da comunidade internacional sobre o assunto e assumir um compromisso com relação ao desenvolvimento humano e à educação.
Apesar de as taxas de analfabetismo terem caído no Brasil, segundo dados do IBGE (em 2012 para 8,6%), sabemos que essas estatísticas também incluem aqueles que são considerados analfabetos funcionais. Segundo a Unesco, é considerada alfabetizada uma pessoa que sabe ler e escrever uma frase simples e as principais regras de cálculo. Já os analfabetos funcionais são aqueles que, mesmo sabendo ler e escrever, não são capazes de interpretar um texto, preencher um formulário ou usar números no dia a dia.
Sem essas habilidades, a criança, o jovem ou o adulto ficam seriamente prejudicados como cidadãos e autores da sua própria vida. Seu desenvolvimento como indivíduos e como profissionais pode ficar sem perspectiva de melhora.
O pedagogo brasileiro Paulo Freire conceituou que “a alfabetização é mais, muito mais que ler e escrever; é a habilidade de ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do conhecimento”. Pensando assim, o que podemos fazer em nosso dia a dia para contribuir com um mundo mais igualitário e que mais pessoas tenham acesso não só a alfabetização básica, mas a uma educação de qualidade?
Além de exigir investimentos no setor, podemos começar dentro de casa. Incentivar a leitura, acompanhar os filhos nas tarefas escolares e sempre procurar entender seu desempenho. Atividades voluntárias em escolas ou ONGs também podem fazer muito a diferença.
A Neokids apoia ações de alfabetização em qualquer fase da vida, principalmente na infância, claro. Aqui no nosso blog e nas redes sociais, você encontra sempre assuntos relevantes e outras famílias para trocar boas ideias. Acompanhe-nos sempre!